quinta-feira, 21 de outubro de 2010

a little more about love..

"Amor.

Provavelmente eu não saiba definir amor… Provavelmente ninguém consiga fazê-lo… Aquela estranha sensação de estar caindo pra cima, como se o seu corpo todo arrepiasse com um simples toque, como os lábios dos amantes se encaixam perfeitamente, se movimentam como se fossem feitos pra esse propósito, a sensação que o tempo muda de proporções, ora aumenta, ora diminui… Aquele estranho friozinho (o que raios é esse friozinho?) que sobe pelas costelas, o coração acelera, a respiração não sabe se acelera junto ou se para por um tempo. Os cientistas (esses são os que menos sabem sobre o amor) explicam que tudo isso são feromônios, que são hormônios que, liberados, causam a excitação e essa libera ainda mais feromônios… Como os cientistas explicam o friozinho? E o coração acelerado? E o prazer em simplesmente olhar nos olhos da pessoa? Como eles explicam o fato de seus pais dizerem que te adoram e você achar normal, e quando “aquela pessoa” diz que te adora, você fica todo bobo, como se as nuvens não estivessem tão longe, afinal. William Sheakspeare também não sabia definir o amor. Com toda a certeza do mundo ele sabia mostrá-lo, criar situações em que o amor seria demonstrado, mas defini-lo não. Ainda assim, Sheakspeare não comentava muito sobre os arrepios e friozinhos, e nenhum amor realmente é amor sem arrepios e friozinhos. Amor… uma palavra de quatro letras que tem vários significados. Amor de família, é aquele amor incondicional, tá no sangue… Você ama por instinto seus pais… Amor de amizade é conquistado pela afinidade, convivência e atos… o Amor de namorado, é o definitivo. Você não ama pelo sangue, e ama tanto quanto, ou mais, que um amigo. É feito com o tempo, a confiança, a afinidade, as sensações corporais e mentais, com o toque, com o beijo, com o que “aquela pessoa” diz. A voz da pessoa amada se torna o som das harpas dos mais lindos anjos. O corpo se torna a mais bela forma já feita na face da Terra. O cheiro se torna mais agradável que o paraíso. Os lábios se tornam os instrumentos que produzem o som mais lindo, fazem parte da mais bela forma e dá-nos a mais agradável das sensações. Posso nem ter chegado perto de definir o amor em meus mais profundos pensamentos… Mas eu não me importo com isso. O amor não é pra ser definido. É pra ser sentido."

(João Pedro Bulcão Perez.)

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