quinta-feira, 21 de outubro de 2010

smile


“E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras.”

(Ana Jácomo)

irreplaceable..


Há sempre aquelas amigas que se tornam insubstituíveis. Eu mesma tenho as minhas, elas são como irmãs que eu não tive e então às escolhi, ou ‘vice e versa’. As que eu sei que sempre vou poder contar para o que for, independente de circunstâncias, e elas sabem que a recíproca é totalmente verdadeira. São as que me conhece como ninguém, que eu confio plenamente, que eu me preocupo que eu cuido na medida do possível, que quero sempre por perto, que eu amo. São as melhores, sem duvida alguma, as ouvintes de todas as minhas historias e baboseiras, minhas cúmplices, confidentes, e "ombro amigo". E sejam nas antigas trapalhadas, brincadeiras, historias passadas, tanto quanto nos planos futuros, enfim, são elas que sempre estão lá... Que eu faço questão de carregar comigo...

São as que eu não trocaria por nada.

Afinal ter alguém assim como elas é tirar à sorte grande, não deve ser pra qualquer um.

(Dedicado à Ludmilla Alves e Priscila Fontes Couto.)

a little more about love..

"Amor.

Provavelmente eu não saiba definir amor… Provavelmente ninguém consiga fazê-lo… Aquela estranha sensação de estar caindo pra cima, como se o seu corpo todo arrepiasse com um simples toque, como os lábios dos amantes se encaixam perfeitamente, se movimentam como se fossem feitos pra esse propósito, a sensação que o tempo muda de proporções, ora aumenta, ora diminui… Aquele estranho friozinho (o que raios é esse friozinho?) que sobe pelas costelas, o coração acelera, a respiração não sabe se acelera junto ou se para por um tempo. Os cientistas (esses são os que menos sabem sobre o amor) explicam que tudo isso são feromônios, que são hormônios que, liberados, causam a excitação e essa libera ainda mais feromônios… Como os cientistas explicam o friozinho? E o coração acelerado? E o prazer em simplesmente olhar nos olhos da pessoa? Como eles explicam o fato de seus pais dizerem que te adoram e você achar normal, e quando “aquela pessoa” diz que te adora, você fica todo bobo, como se as nuvens não estivessem tão longe, afinal. William Sheakspeare também não sabia definir o amor. Com toda a certeza do mundo ele sabia mostrá-lo, criar situações em que o amor seria demonstrado, mas defini-lo não. Ainda assim, Sheakspeare não comentava muito sobre os arrepios e friozinhos, e nenhum amor realmente é amor sem arrepios e friozinhos. Amor… uma palavra de quatro letras que tem vários significados. Amor de família, é aquele amor incondicional, tá no sangue… Você ama por instinto seus pais… Amor de amizade é conquistado pela afinidade, convivência e atos… o Amor de namorado, é o definitivo. Você não ama pelo sangue, e ama tanto quanto, ou mais, que um amigo. É feito com o tempo, a confiança, a afinidade, as sensações corporais e mentais, com o toque, com o beijo, com o que “aquela pessoa” diz. A voz da pessoa amada se torna o som das harpas dos mais lindos anjos. O corpo se torna a mais bela forma já feita na face da Terra. O cheiro se torna mais agradável que o paraíso. Os lábios se tornam os instrumentos que produzem o som mais lindo, fazem parte da mais bela forma e dá-nos a mais agradável das sensações. Posso nem ter chegado perto de definir o amor em meus mais profundos pensamentos… Mas eu não me importo com isso. O amor não é pra ser definido. É pra ser sentido."

(João Pedro Bulcão Perez.)

F.R.I.E.N.D.S


"Eu lembro de todas as noites que passamos, nos finais-de-semana, com bons amigos, não fazíamos nada, mas parecia que fazíamos tanto, naquele tempo, naquele tempo ficávamos fazendo nada e rindo, relaxados, levando tudo numa boa..."
(We All Roll Along - The Maine)

about love..

"Sobre o amor...

O que é o amor? Tenho em vista que o principio do amor é a paixão que por si é algo repentino, inesperado, qual pode durar pouco tempo ou se bem direcionado pelo amor, somente, pode permanecer por muito tempo. Porém novamente a pergunta que não quer calar, o que é o amor?
Como um contemplador nato dos sentimentos, o poeta em mim tenta desvendar esse mistério chamado amor, porém antes de começar já deixo frisado que este assunto é muito mais abrangente e vai muito além da minha concepção e visão sobre “ele”. Todavia tento com as forças que a vida me deu, passar o pouco conhecimento que absorvi sobre o amor...
Quando você deseja o bem para uma determinada pessoa, simplesmente pelo fato de que traz contentamento e felicidade da mesma, sem que haja o mínimo interesse da sua parte... Isso é amor; quando simplesmente a existência de determinada coisa, animal ou, principalmente, pessoa te faz bem, feliz, seguro de seus próprios sentimentos e até com relação aos passos dados nos longos caminhos do destino, isso também é amor! Quando a ausência de tal coisa, animal ou pessoa, primordialmente, pesa na consciência trazendo a tão falada saudade, pode ter certeza de que o que você está sentindo é amor; quando você está com alguém e mesmo no silêncio você pode sentir na atmosfera algo que te traz prazer, alegria de viver aquele momento, segurança nos braços da tal pessoa e aquela leve emoção que parece não poder se explicar, mas que influencia aquele manso sorriso no canto dos lábios, incontrolável, e ao olhar nos olhos você consegue ouvir claramente, mesmo que não haja uma palavra sequer... Um doce eu te amo... Este é o mais puro amor, verdadeiro por natureza e você pode prová-lo pela fé, e vivenciá-lo pela esperança. Tendo o consenso de que o amor é algo puro e real e constante, mas por nós não é como a paixão, ele não é repentino, muito menos inesperado, o amor é como muitos tijolos que aos poucos vamos levantando muros e de muros em muros uma fortaleza, mas não tão forte como o sentido literal da palavra, pois o amor como nós é frágil, porém não é falho como nós, pois quando o amor se encontra não há o que lhe faça se perder, pela fé e pela esperança ele sempre estará disposto a sair como o sublime vencedor! O amor é sutil e impactante; o amor é querer a pessoa amada sempre perto, independentemente de assunto, independentemente de palavras, simplesmente pelo prazer da companhia de outrem. O verdadeiro amor não é egoísta; não se arde em ciúmes; é fiel e ama a justiça; é altruísta por natureza, sempre prezando o bem do ser amado. O amor é paciente e bondoso; não se enche de soberba; não se conduz inconvenientemente e não guarda ressentimentos. O amor não se alegra com a injustiça, mas tem prazer na verdade... Tudo sofre... Tudo crê... Tudo espera... Tudo suporta; o amor jamais acaba...
E o que é amar? Amar é diferente de amor, pois amar é verbo e verbo é ação. Amar é lutar firmemente pelas coisas que se acreditam e que te fazem plenamente feliz. Amar é ter coragem de enfrentar as dificuldades, por mais nefastas que pareçam ser por amor de alguém. Amar é saber à hora certa de sacrificar-se para que o amor revele-se com toda a força e integridade da sua alma. Amar é ter esperança e fé na certeza de que o amor existe e que por mais temor que tenhamos em nós mesmos, vale a pena se arriscar em olhar nos olhos e mesmo que sem palavras poder dizer: Eu te amo!

1co: 13; 13 – agora, pois que permaneça a fé, a esperança e o amor, estes três;
porém o maior destes é o amor! "

(Thales Pontes)

[textos como esse que me inspiram, apaixonam, e que eu acho necessário ter aqui..]