
que duas pessoas por mais jovens e inexperientes que sejam aparentemente vistas, consideradas, ou realmente sejam assim, elas podem sim ter um relacionamento maduro e proveitoso; que podem sim deixar de lado besteiras que vem frequentemente tirar a paz em nome de um bom relacionamento; que podem sim deixar de ser tão orgulhosos, mostrando que a importância de um para o outro é muito maior que qualquer outra coisa; que podem sim serem racionais e sensatos sem ter que agir sempre de modo totalmente calculado, e assim serem mais espontâneos e sinceros; que podem sim deixar de lado as brigas tolas e aproveitarem mais cada minuto da companhia um do outro; que podem sim confiar plenamente, e não ficar a todo momento com um 'pé atrás' esperando o primeiro 'pizão de bola' que o outro der pra fazer com ele o mesmo ou até pior; que podem sim resistir a enorme vontade de por tudo ao fim nos primeiros problemas que passam por conta das diferenças, dificuldades ou burradas cometidas; que podem sim encontrar um no outro o apoio e segurança necessários pra si; que podem sim aprender muito mais do que o esperado um com o outro e com isso se tornarem pessoas mais maduras e experientes com o passar do tempo; que podem sim ouvir primeiro pra depois tirar conclusões finais; que podem sim fazer planos, sonhar, sem tanto medo de se arrepender; que podem sim fazer isso tudo dar certo; que podem sim se apaixonar a cada dia mais e mais, sem nem ao menos tentar ou poder controlar isso; que podem sim ser 'jovens e inexperientes, mas ser também altamente maduros pra lidar com um relacionamento; só acho necessário estar realmente disposto a isso tudo, à amar muito essa outra pessoa, porque só assim pra passar por tudo de um modo que não se saia prejudicado e ainda continuar a se sentir feliz, completo e feliz por ter essa pessoa consigo; E sinceramente, não é algo tão difícil quando realmente se ama.
"Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos. Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer. (...) Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado. O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca."
Antoine de Saint-Exupéry, em "Cidadela"
reflects;
tão nos dois isso *-*
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